Nível da água ameaça futuro de Veneza

Giuliane Santos Silva (120887), Maria E. Souza (120889), Maria Júlia Huber (120869), Mateus Baroni (120870), Stella Alison (111943)

Conhecida por seus canais românticos e pelo charme histórico, Veneza enfrenta um desafio cada vez mais urgente: o aumento do nível da água. Se antes as enchentes ocasionais eram parte da rotina local, hoje se tornaram um problema frequente e mais grave.

Construída sobre a água e marcada por sua arquitetura fora do normal, a bela cidade enfrenta a possibilidade de um afundamento significativo nos próximos 20 anos ficando parcialmente inabitável. Dados científicos mostram que, nas últimas décadas, o nível de água na cidade subiu de forma acelerada, como revela o gráfico apresentado abaixo. O fenômeno, agravado pelas mudanças climáticas e pelo aumento do nível do mar, ameaça tanto os moradores quanto o turismo, principal fonte de renda da região.

Gráfico que mostra a variação do nível da água em dado período

Acqua Alta

A cidade histórica sempre lidou com as marés altas, em um fenômeno natural chamado “Acqua Alta”. Nos períodos de outono e inverno, a combinação dos ventos e do mar aumenta o volume da água na região, resultando em picos de maré alta que ocorrem com certa intensidade nas áreas urbanas de Veneza. 

Embora o aumento do nível da água não seja algo novo para os habitantes da cidade, as mudanças climáticas têm ampliado a frequência e intensidade com que a maré aumenta, transformando um fenômeno natural, antes previsível e relativamente controlado, em um risco constante. 

Fonte: https://www.publico.pt – Foto tirada em agosto de 2021

O que é feito para lidar com esses aumentos?

Para controlar o aumento da água nas ruas da cidade, destaca-se o Projeto MOSE – sistema de proteção contra inundações que conta com 78 barreiras móveis para isolar a Lagoa de Veneza do Mar Adriático durante marés altas extremas.

Historicamente, Veneza conta também com um sistema espetacular sob suas ruas: a cidade foi construída sobre milhões de estacas de madeira fincadas ao solo, que a sustentam há mais de 1.600 anos e que, mesmo com as mudanças climáticas, ainda contribuem para que a cidade continue erguida.

Saiba mais sobre o Projeto MOSE no vídeo à seguir!

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